sábado, 24 de setembro de 2011

Os segredos do autismo

As últimas descobertas sobre o transtorno, que atinge um milhão de pessoas no Brasil
Por Greice Rodrigues

Quem passa um tempo com Lucas Ohara, nove anos, pode ficar com a impressão de que o menino é às vezes um pouco mais agitado do que o normal ou mais desligado do que a maioria das crianças de sua idade. As duas coisas são verdadeiras. Lucas é autista. Isso significa que ele é portador de um transtorno do desenvolvimento que provoca alterações no comportamento, na interação social e no uso da imaginação. Crianças como ele, em maior ou menor grau, podem passar horas observando um ventilador girar ou gastar longos minutos batendo os dedos em uma mesa. Também são capazes de saber tudo sobre temas inusitados – o assunto favorito de Lucas, por exemplo, são os dinossauros – e, apesar disso, guardar as informações para si. Nada mais compreensível, segundo a lógica autista. Afinal, eles têm uma imensa dificuldade em se relacionar com os outros e com o mundo. Em alguns momentos, inclusive, é como se nenhum dos dois existisse.

Esse distúrbio tão peculiar atinge cerca de um milhão de pessoas no Brasil. No cinema, filmes como Rain Man (Dustin Hoffman fazia um autista irmão do personagem vivido por Tom Cruise) e Snow cake (Bolo de neve), recém-exibido no Festival Internacional de Cinema de Berlim, na Alemanha, e sem data para estrear no Brasil, ajudam a revelar um pouco do mundo dessas pessoas. Snow cake mostra o envolvimento da autista Linda (Sigourney Weaver) com o ex-presidiário Alex, vivido por Alan Rickman.

Mas é da ciência que surgem as melhores respostas. A síndrome foi oficialmente descrita pela medicina há apenas 63 anos e já se avançou muito nas pesquisas. Recentemente, especialistas reunidos no encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência, nos Estados Unidos, apresentaram uma revisão na maneira de avaliar os autistas. O médico Laurent Mottron, pesquisador do tema no hospital canadense Riviere-des-Prairies, defendeu a tese de que, apesar de seus problemas, os autistas são mais inteligentes e habilitados a desempenhar funções do cotidiano do que se imaginava até agora. “A idéia de que grande parte dos pacientes tem retardo mental é equivocada. Apenas alguns deles apresentam esse tipo de limitação. Portanto, os autistas devem ser vistos de outra forma”, esclarece o pesquisador. O cientista acredita que muito da visão turva até hoje preponderante se deve ao fato de que os portadores geralmente não eram submetidos a testes que pudessem avaliar corretamente sua capacidade de raciocínio.

A descoberta feita pelo canadense aponta para uma nova maneira de encarar e tratar as vítimas da síndrome, o que é uma ótima notícia. Os estudos, no entanto, ainda não deram respostas definitivas a uma questão importante: a causa do transtorno. Nessa direção, o que existe de novo é um trabalho divulgado em dezembro por cientistas da Universidade da Carolina do Norte (EUA). Eles mostraram que o tamanho do córtex cerebral (região do cérebro) de crianças autistas é maior do que o de jovens sem o transtorno. É justamente nessa área que se processam os pensamentos e agora se investiga como essa característica influi no surgimento dos sintomas.

Com essas novas descobertas já é possível aprimorar e aumentar as opções de tratamento. “Recorremos à psicoterapia para estimular as habilidades sociais do paciente, à ajuda de profissionais especializados para melhorar o controle motor e a remédios, quando necessário, para atenuar sintomas como a hiperatividade”, explica o psiquiatra infantil Fábio Barbirato, da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Com essas medidas, o que se busca é aumentar a autonomia do autista e proporcionar-lhe um desenvolvimento mais adequado, suficiente para criar as pontes que facilitarão sua convivência com o mundo. Caminho trilhado pelo pequeno Lucas, hoje assistido por especialistas da Associação de Amigos do Autista e estudante da segunda série de uma escola preparada para receber crianças como ele, em São Paulo. “Ele está mais auto-suficiente. Mais preparado para a vida”, diz a mãe, Paula Guimarães. A torcida é para que Lucas e todos os outros autistas fiquem cada vez mais sintonizados com o mundo.

E há motivos para otimismo. Além das descobertas do especialista canadense, a medicina já amealhou um sólido conhecimento das características mais importantes do transtorno. Entre elas estão sinais inconfundíveis, surgidos nos primeiros anos de idade, como agitação excessiva. “É comum também o aparecimento de movimentos repetitivos com as mãos ou com o corpo e a fixação do olhar em algum ponto”, explica o psiquiatra Estevão Vadasz, do Hospital das Clínicas de São Paulo (leia mais sintomas no quadro abaixo).

Sabe-se também que o distúrbio tem graus variáveis. Há os mais severos, nos quais muitos pacientes não falam e apresentam elevada agitação e agressividade. Existe ainda o autismo de alta funcionalidade. Nesses casos, os portadores aprendem a ler e têm boa capacidade intelectual, mas manifestam limitações motoras e de socialização. E há os autistas diagnosticados com a síndrome de Asperger. São indivíduos que possuem muita dificuldade na relação social, mas não apresentam atraso no desenvolvimento da cognição. Muitos até se destacam pela inteligência em áreas relacionadas à arte e às ciências exatas.

Segredo para o diagnóstico precoce do autismo pode estar na placenta

Segredo para o diagnóstico precoce do autismo pode estar na placenta
Fonte: Biological Psychiatry, 26/06/2006
Pesquisadores da Yale School of Medicine descobriram na placenta o que pode ser um marcador precoce para o autismo, o que pode ajudar os médicos a diagnosticar a doença no nascimento, ao invés de quanto a criança tiver 2 anos de idade ou mais.

O autismo é uma doença de desenvolvimento que tem um efeito profundo na socialização, comunicação, aprendizado e outros comportamentos. Na maioria dos casos, tem início na infância. Informações sobre os aspectos iniciais do desenvolvimento do autismo na criança são limitada, mesmo quando aproximadamente 1 a cada 200 crianças é diagnosticada com um Distúrbrio do Espectro do Austismo (ASC, em inglês). Quanto mais cedo é feito o diagnóstico, maior o impacto do tratamento.

Estudos atuais buscam por características das crianças sob risco de ASD de modo que o diagnóstico possa ser feito antes de a criança completar um ano de idade. O momento ideal do dianóstico seria no nascimento, de acordo com o autor senior do estudo Harvey J. Kliman, M.D, pesquisador do Department of Obstetrics, Gynecology & Reproductive Sciences, na Yale School of Medicine.

Em estudo anterior, Kliman tinha observado características patológicas anormais na placenta da criança com síndrome de Asperger, uma doença da ASD que, como o autismo, prejudica a capacidade de se relacionar com outros.

Kliman e colegas analisaram se a anormalidade da placenta, especificamente a presença de inclusões de trofoblasto, pode ser um marcador para ASD. A equipe multidisciplinar de pesquisadores de Yale compararam a placenta de 13 crianças com ASD com a placenta sem inclusões de trofoblasto de 61 crianças.

Eles constataram que as placentas das crianças com ASD tinham três vezes a chance de ter inclusões. Kliman e a equipe identificaram inclusões de trofoblasto realizando exames microscópicos dos tecidos das placentas.

"Nós sabíamos que inclusões de trofoblasto aumentam em casos de anormalidades cromossômicas e doenças genéticas mas não tínhamos idéias se aumentariam significativamente nos casos de ASD", disse Kliman. "Os resultados são consistentes com estudos realizados por outros pesquisadores que mostraram que a ASD possui uma clara base genética".

Inclusões de trofoblasto refletem dobras anormais de camadas microscópicas na placenta e parecem resultar de crescimento celular anormal.

A equipe de Yale planeja replicar a avaliação com estudos prospectivos multi-cêntricos maiores. Eles examinarão as placentas das crianças com mais detalhes para entenderem a base biológica das inclusões na ASD.

Fonte: Biological
http://emedix.uol.com.br/not/not2006/06jun26psi-bp-kte-autismo.php

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Estudo mostra que crianças normais e autistas têm níveis semelhantes de mercúrio

O metal é encontrado em outros estudos como fator negativo para o desenvolvimento do sistema nervoso.




A pesquisadora Irva Hertz-Picciotto, responsável pela pesquisa


Pesquisadores da Universidade da Califórnia divulgaram um estudo mostrando que crianças com desenvolvimento normais e crianças com autismo tem níveis semelhantes de mercúrio em seus fluxos de sangue. O mercúrio é um metal encontrado em outros estudos como fator negativo no desenvolvimento do sistema nervoso.

O estudo, publicado na revista Environmental Health Perspectives, é o exame mais rigoroso sobre os níveis de mercúrio no sangue de crianças com autismo. Os pesquisadores alertaram, no entanto, que o estudo não é uma questão de saber se o mercúrio desempenha um papel em causar a desordem.

"Nós olhamos os níveis de mercúrio no sangue de crianças que tinham autismo e crianças que não têm autismo", disse a autora do estudo Irva Hertz-Picciotto. "O fundamental é que os níveis sanguíneos de mercúrio, em ambas as populações, foram essencialmente os mesmos. Contudo, esta análise não abordou um papel causal, porque medimos de mercúrio após o diagnóstico estar pronto."

O estudo analisou uma ampla variedade de fontes de mercúrio nos ambientes dos participantes, incluindo o consumo de peixe, produtos para cuidados pessoais (como sprays nasais ou produtos de remoção de cera, que podem conter mercúrio) e os tipos de vacinas recebidas. O estudo também analisou se as crianças que têm obturações dentárias feitas de amálgama de prata-colorido à base de mercúrio e que desgastam os dentes ou mascam chiclete, apresentando maiores níveis de mercúrio no sangue. Mostrando que essas crianças que tanto mascar chiclete e amálgamas que tinham no sangue níveis mais elevados de mercúrio.

Mas o consumo de peixe - como o atum e outros peixes do oceano e os peixes de água doce - foram de longe o maior e mais preditor significativos níveis de mercúrio no sangue. Dados sobre mais possíveis fontes de mercúrio - o consumo de peixe e amálgamas dentárias - foram coletados por entrevistas com os pais. Enquanto as informações sobre vacinas foram obtidas a partir da vacinação das criança e registros médicos. Algumas crianças tinham que tinham recebido recentemente uma vacina contendo mercúrio, não apresentaram níveis elevados no sangue.

Dos 452 participantes incluídos na pesquisa, 249 foram diagnosticadas com autismo, 143 estavam se desenvolvendo normalmente e outros 60 tiveram atrasos de desenvolvimento, como síndrome de Down. No início, as crianças com autismo pareciam ter no sangue níveis de mercúrio significativamente mais baixos do que as crianças com desenvolvimento normal. Mas as crianças com autismo tendem a desenvolverem uma alimentação diferenciada e comeram menos peixe. Quando ajustado para os níveis mais baixos de consumo de pescado a concentrações de mercúrio foi praticamente a mesma que nas crianças com desenvolvimento típico.

A evidência até agora sugere que, sem levar em conta tanto a susceptibilidade genética e fatores ambientais, a história o estudo está incompleto. Mas segundo Hertz-Picciotto, ainda são necessárias maiores pesquisas sobre o assunto.

www.isaude.net

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A CRIANÇA CANHOTA

A criança canhota
Idade e Fase de preferência manual: Do nascimento ao 7° mês - Usam indiferentemente as mãos 7° ao 10° mês- Clara preferência pelo uso de uma das mãos 10° mês aos 2 anos - Usam indiferentemente as mãos 2 anos -Manifesta preferência manual 2 aos 6 anos - Podem aparecer fases curtas de variação 6 anos - A preferência está evidente. A maioria das crianças não tem uma clara preferência manual antes dos dois anos. A partir dessa idade, já começam a manifestar uma tendência decisiva para uma das mãos; mas será a partir da entrada na educação infantil que a criança faz a escolha da lateralização definitiva. Neste momento, é importante respeitar a decisão da criança, mesmo que ela escolha a mão esquerda. Os pais devem aceitar o fato de a criança ser canhota e não tentar modificá-la. A mão dominante é dirigida pela área do cérebro que também controla a fala, a escrita e a leitura. Uma interferência no processo, pode acarretar problemas de fala, além de dificultar a leitura e a escrita. Além disso a criança pode ficar confusa, frustrada e ansiosa. Ao invés de critica-la ou corrigi-la, os pais devem ajuda-la. A aprendizagem da escrita pode ser difícil para os canhotos, pois a mão esquerda, ao deslocar-se através do papel, tampa e por vezes borra as palavras acabadas de escrever. Dicas: Dê à criança um lápis que não borre e ensine-a a segurar o lápis afastada do ponto onde encontra o papel para que veja o que está escrevendo. Quando a criança entrar na escola, informe os professores de que ela é canhota. À mesa, disponha os pratos e os talheres do modo mais conveniente para ela. As ferramentas e os instrumentos domésticos são, talvez, as coisas que causam mais problemas aos canhotos, mas cada vez mais aparecem instrumentos para que a mão esquerda seja usada, como, por exemplo, tesouras, abridores de lata, descascadores de legumes tesouras de podar. A criança canhota tem que se contorcer para usar o caderno, e no momento da alfabetização é uma preocupação a mais que ela encontra, caso contrário, não enxergará o que está escrevendo uma vez que a mão esquerda tampa o que foi escrito. Isto ocorre porque a escrita ocorre da esquerda para a direita. Material escolar é um problema para canhotos: A espiral atrapalha o punho, réguas têm a numeração da esquerda para direita (para canhotos o mais fácil é traçar uma linha no sentido contrário) As tesouras impedem que vejam a linha sendo cortada. Pode parecer bobagem, mas não é nada fácil para uma criança canhota usar uma tesoura ou sentar-se numa carteira escolar convencional. Esses objetos, como muitos outros (abridores de lata, instrumentos musicais de corda, baralhos, relógios) foram desenhados para ser usados por destros. Cinco formas de facilitar a vida do canhoto 1 - Se você notou que seu filho pequeno tem tendência a ser canhoto, avise a escola para que os educadores o ajudem nessa descoberta. 2 - Caso a criança esteja sendo alfabetizada, converse com a escola para que seja providenciada uma carteira adequada. 3 - Não "corrija" a criança mudando os objetos da mão esquerda para a direita. Senão ela pode ter dificuldade de aprendizado. 4 - Mesmo com poucas ofertas, compre o que for desenvolvido para ele. Alguns cuidados melhoram o desempenho escolar dessa garotada. 5 - Para manter bem a autoestima do filho, invente histórias de reis, rainhas, heróis e heroínas canhotos. Fonte:www.mundocanhoto.com.br,revistacrescer.com Postado por JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/

sábado, 10 de setembro de 2011

Simposio de Neurociencia da UFMG Tecnologias Inovadoras para o Autismo

Simposio de Neurociencia da UFMG
Tecnologias Inovadoras para o Autismo
Nº Vagas: 25 vagas

Carga horária: 15 horas / aula.

Dias e horários: dia 19, das 8h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00, e dias 20 a 22/09, das 8h às 12h00.
Coordenadores
Alunos monitores
Introdução
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação e a interação social. Além disso, as pessoas com autismo possuem estereotipias e/ou grande interesse por temas bastante circunscritos e não-usuais. Também é comum a presença de alterações sensoriais que podem levar a dificuldades na percepção e capacidade motora. A gravidade e os sintomas do autismo variam amplamente de um indivíduo para outro. Estudos recentes mostram que quase 1% da população pode ter características que se enquadram no chamado "espectro autista".
Com relação à sua etiologia, atualmente se acredita que o autismo é a consequência de quaisquer fatores que afetem precocemente os mecanismos cerebrais básicos responsáveis pela socialização e comunicação. Assim, uma "cura" que vise a causa do autismo está fadada ao fracasso. Os tratamentos atuais têm como foco o desenvolvimento das pessoas com autismo e as dificuldades que podem surgir durante esse processo. Curiosamente, embora se saiba que muitas pessoas com autismo sentem uma afinidade especial para a tecnologia, apenas recentemente têm surgido algumas iniciativas ao redor do mundo com o objetivo de se desenvolver tecnologias para diagnosticar, tratar, ajudar ou unir pessoas com autismo.
Este curso irá proporcionar aos participantes uma oportunidade de trabalhar em equipes de modo transdisciplinar para se desenvolver um projeto de um produto tecnológico que seja de utilidade para as pessoas com autismo, seus familiares ou os profissionais que trabalhem na área. Os participantes irão se familiarizar com o diagnóstico, formas de tratamento e a experiência pessoal dos indivíduos e familiares com autismo, assim como com questões relevantes sobre interação homem-computador, computação centrada no ser humano, computação afetiva, a realidade virtual e comunicação mediada por computador. O projeto ou protótipo do produto deverá resolver uma necessidade relacionada ao autismo, seja para um indivíduo com autismo ou aqueles que são parte de uma rede de assistência, pesquisa ou de educação (pais, professores, terapeutas e assistentes). O produto poderá ter utilidade na escola, em casa, no lazer ou em ambientes de trabalho. Exemplos de possíveis projetos: brinquedos, jogos, algo que auxilie a comunicação, softwares educacionais, ambientes virtuais e mídia interativa, ferramentas de gerenciamento de dados, adaptações arquitetônicas, equipamento de captura e análise de dados, ferramentas de reabilitação e dispositivos de bio-sensores para rastreamento de alterações fisiológicas.

Público-alvo: profissionais de medicina, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, pedagogia, ciências da computação/engenharia biomédica e áreas afins. As vagas serão distribuídas uniformemente de modo a criarmos grupos de trabalho transdisciplinares.

Atribuições individuais:
- Compreensão de inglês (não haverá tradução para as aulas da palestrante estrangeira; a literatura da área de tecnologia em autismo é inteiramente em inglês).
- Frequência mínima de 75%.
- Leitura da bibliografia recomendada antes do curso e durante a semana de realização do mesmo.
- Desenvolver em grupo protótipo ou projeto relacionado a "tecnologias inovadoras para o autismo". Esse não é um curso expositivo. Portanto, sua efetiva participação é esperada e desejada.
- É altamente recomendável a participação no "Encontro com a comunidade" sobre autismo, atividade de extensão da Semana de Neurociências da UFMG, e na conferência que a Prof.a Rosa Arriaga irá dar na tarde de terça-feira.

Cronograma: Workshop: Innovative Technologies for Autism

  Monday (19th Sep) Tuesday (20th Sep) Wednesday (21st Sep) Thursday (22nd Sep)
8:00-8:50 Autism: an introduction (Prof. Arthur Kummer) Behavior analysis in autism – II (Prof.a Thais Porlan) Ecological System Theory : A psychologically driven process for designing technologies for autism (Prof.a Rosa Arriaga) Work in groups on "Grant proposals" and projects
8:50-9:40 Neuropsychology of autism (Prof. Vitor Haase) Speech therapy in autism (Speech Therapy Department) Innovative technologies for autism (Prof.a Rosa Arriaga) Work in groups on "Grant proposals" and projects
10:00-10:50 Autism: a developmental perspective (Prof.a Rosa Arriaga) Occupational therapy in autism (OT Department) Discussion of papers about innovative technologies in autism Presentation of projects
10:50-11:40 Behavior analysis in autism – I (Prof.a Thais Porlan) Introduction to software design (Rosa Arriaga) Discussion of papers about innovative technologies in autism Presentation of projects




Fazer pré-inscrição, com o envio de mini-currículo.
Serão disponibilizadas 5 vagas para alunos/profissionais de: Terapia Ocupacional (5), Psicologia (5), Fonoaudiologia (5), Medicina (5) e Ciências da Computação (5).

Local: O Local de realização será informado posteriormente.: David Henrique Rodrigues (Pós-doutorando do Programa em Neurociências) e Antonio Alvim (mestrando do Programa em Medicina Molecular).: Prof. Arthur Kummer.
Colaboradores: Profa. Rosa Arriaga do Georgia Tech & Emory University, Prof. Vitor Haase e Thais Porlan.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PESQUISA DE VIDRO

Esta pequena poesia
Não faz rir nem chorar
É uma pesquisa de vidro
Que pode embalar meu coração.

Resolvi fechar as áreas
Dos meus espaços translúcidos
Não sei qual cor usar
Se vidro fumê ou bronze
Se vidro verde ou incolor

Poderia talvez ser
Um vidro canelado
Que não mostrasse
Os recintos anteriores

Ou mesmo
Nesta pesquisa de vidro
Fazer surgir uma nova cor
Fica aqui a indagação
Na emoção da mudança
Na ternura da renovação

A minha pesquisa de vidro
Deveria ser pontilhada
Ou pontiaguda nas imagens
Espelhadas em redutos
De uma nova canção

Uma certeza que tenho
Que neste novo ambiente feliz
Temperarei portas e janelas
E o sol brilhante será o astro-rei

Só sei que enquanto penso
Toco e aprendo violão
Penso no autismo
e nos momentos santos
Da minha doce ilusão.

Musicoterapia para o Autismo

A musicoterapia é usada no tratamento para o autismo como fonte de comunicação entre o autista e o terapeuta.

O autista possui dificuldades para interagir com o mundo em que vive, devido a problemas na nas estruturas que compõem o seu cérebro, a música atua e estimula o cérebro dos autistas exatamente nas áreas mais afetadas, garantindo a eficácia da musicoterapia no tratamento desses indivíduos.

A música atinge primeiro as emoções dos autistas, pois é processada pelo lado direito do cérebro, e depois da origem as reações físicas, como batucadas, emissão de sons e contato visual.
Cuidados Durante uma Sessão de Musicoterapia para Autismo

Se dirigir ao autista primeiro verbalmente e depois visualmente. Nunca falar e demonstrar ao mesmo tempo;
Evitar excesso de estímulos sonoros (volume alto, por exemplo) e visuais;

Objetivos da Musicoterapia para Autismo

Aumentar os canais de comunicação;
Ampliar a interação com o mundo;
Tentar contato visual e tátil;
Diminuir a hiperatividade;
Promover a interação de atividades antes rejeitadas;
Facilitar a entrada de outros profissionais no tratamento (pedagogos, fonoaudiólogos);
Melhorar a qualidade de vida do autista e de sua família;

Instrumentos utilizados na Musicoterapia para Autismo

Instrumentos musicais variados (Violão, piano, flauta);
Objetos sonoros adaptados;
Jogos de computador;
CDs e DVDs.


fonte: saude.net

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